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O saneamento básico, especialmente as estações de tratamento de esgoto, são fundamentais para garantir que o esgoto retorne despoluído para a natureza.
Lavar as mãos, tomar banho, lavar a louça, as roupas e usar a descarga do vaso sanitário são ações que fazem parte do dia a dia das pessoas de qualquer cidade. Toda a água que é eliminada nesse uso tem suas características naturais alteradas, tornando-se imprópria para o uso. Essa água utilizada nas residências, estabelecimentos comerciais e indústrias se torna o que chamamos de esgoto. Ao deixar as casas, ele é encaminhado por tubulações para as redes coletoras e o destino final é a ETE, estação de tratamento de esgoto. O objetivo do tratamento do esgoto é remover os poluentes da água previamente usada pela população, de forma a devolvê-la aos corpos hídricos em boas condições e de acordo com os parâmetros exigido pelos órgãos ambientais. Nas ETEs, o esgoto passa por diversos processos, químicos, físicos e/ou biológicos, que garantem a retirada dos poluentes de forma eficaz.
De modo geral, é possível dizer que o foco do tratamento dos esgotos é contribuir com a saúde da população e preservar o meio ambiente, especialmente garantindo a qualidade das águas de lagoas, rios, mares e até de reservatórios subterrâneos. Isso é importante para garantir a sustentabilidade desse recurso, que é finito, para toda a comunidade biótica que depende dele, bem como oferecer melhores condições de vida para as pessoas. Além de ajudar na preservação do meio ambiente e saúde da população, o tratamento dos esgotos contribui positivamente com a economia dos municípios. Para se ter uma ideia, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, a cada R$1 investido em saneamento, há uma redução de R$4 em gastos com a saúde. O mesmo relatório da OMS ainda reforça que uma comunidade com esgoto tratado é mais produtiva, com menos dias perdidos de trabalho, além de ter seus imóveis valorizados, o que impacta positivamente na economia.
Em Divinolândia, a responsabilidade pelos serviços de saneamento é da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). Divinolândia e os distritos Campestrinho e Ribeirão do Santo Antônio são abastecidos por dois sistemas de tratamento de água com capacidade total de 32 litros por segundo.
O esgoto é processado pela Estação de Tratamento Divinolândia com capacidade de 15 litros por segundo. Nesta Estação de Tratamento o município tem 89% de seus esgotos coletados e tratados, podendo haver alterações de coleta e tratamento, sendo que no último relatório, do ano de 2020, foram registrados coleta de 87,7% e tratamento de 87,9%. A Estação de Tratamento Divinolândia contribui significativamente para a melhoria da qualidade da água do rio do Peixe, que deixa de receber os efluentes sem tratamento, com impacto positivo em toda a sua bacia hidrográfica.
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